O Padre Pio, mestre de espiritualidade, formado na escola dirigida por Jesus, por Maria e pelos anjos, desenvolveu um método de guia espiritual, que hoje é da maior urgência e atualidade, enquanto com a sua vida é prova do poder da graça divina diante de todo o mundo, apesar da confusão, das trevas e da depravação.

O Padre Pio não perdia tempo com piadas. Não havia sequer uma palavra inútil na sua vida entre os homens. Não pregava, não fazia conferências. Pregação verdadeira era o seu exemplo: modelo para os sacerdotes, para os religiosos e para os fiéis com a oração contínua, com a maior penitência feita de jejum contínuo, de abstinência perene, de vigilância contínua, de trabalho constante, de caridade inexaurível, de obediência, de humildade, de precisão, de prontidão a toda solicitação, de dedicação às almas, feita de oferta contínua de si sem economia, para interceder, para reparar, para obter misericórdia: tudo isso na doçura, na benevolência, no sorriso, no silêncio, na amabilidade, que não conhecia limites. Sua vida era toda uma flor de caridade, bondade, de fé, de esperança, de confiança, de atos contínuos de imolação.

Ele era verdadeiramente o guia “santo e sábio”. Sabia entrar na alma no ponto exato, onde a graça já agia. Esta era a grande descoberta: o Padre Pio não se impunha à alma, mas a acolhia e a ajudava, guiava-a como um pai ou uma mãe a um filho.

Não é de admirar, que não poucas almas tenham deixado casa, cidade e até a pátria para morar perto dele. Assim nasceu uma segunda San Giovanni Rotondo ao redor do convento, para viver na sua escola e aproveitar a sua direção espiritual. Experimentava-se o amor de Cristo através do amor do Padre Pio. Ele não prendia a si; seu objetivo era prender a alma a Cristo. Era verdadeira transparência de Cristo.

O Padre Pio ensinava que “amar, amar sempre” é a estrada que abre o coração para que Cristo possa entrar na alma. Ele tinha somente uma ambição: conquistar todos para Cristo, criar uma grande família de santos. E isso com todos: políticos, ministros, magistrados, trabalhadores, cardeais e bispos, jovens e crianças: para todos tinha luz, indicações, direção e palavras de orientação.

Os dois polos da vida do Padre Pio, o altar e o confessionário, testemunham, portanto, como capuchinho estigmatizado amava as almas com o coração e no coração de Cristo. Ele refletia esse amor, que transmitia e ensinava ajudando a todos. De fato, dizia: “sou todo de cada um”. E aos seus filhos e filhas espirituais gostava de repetir: “vocês são sangue do meu sangue”, porque eu os gerei para Jesus na dor e no amor”.

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