O Padre sofria muitíssimo com o calor. Para ele, o verão era um tormento. Procurava lugares à sombra, tentando encontrar um pouco de conforto. Foi pela primeira vez a San Giovanni Rotondo, precisamente para fugir ao calor que imperava em Foggia, onde então se encontravam. O frescor de San Giovanni Rotondo levou-o a pedir aos superiores para ser definitivamente transferido para aquele convento.
Para suportar o calor, no verão gostava muito de beber alguns copos de cerveja. Um filho espiritual seu tinha-lhe oferecido um aparelho de ar condicionado. Enquanto estava confessando, os seus confrades instalaram-lhe no quarto. Quando chegou e o viu, Padre Pio perguntou o que era aquilo e quanto tinha custado. Responderam-lhe que custava meio milhão, soma bastante avultada para a época. Ficou muito perturbado. Interrogava-se: “Que dirá o Seráfico Padre? É uma ofensa à pobreza!” Os confrades procuraram convencê-lo: “Mas Padre Pio, não tem nada a ver com isso, não foi o senhor que o pediu”. Ao que ele replicou: “Confundem as pessoas, recorrendo a tais teorias. É, de fato, uma ofensa à pobreza”. Nunca usou o aparelho. Utilizava-o como prateleira, para guardar os livros.
Livro Padre Pio um Santo entre nós/pág 471
Um comentário
Padre Pio era a humildade em pessoa, para ele sacrifício era coisa séria . Nós nos dias de hoje nem se quer queremos imaginar em nos sacrificarmos por qualquer coisa q seja mesmo as pequenas. Sacrifícios são um modo de purificarmos nesta vida presente. Saibamos usar o sacrifício para nossa purificação física e espiritual para q no dia de nossa Páscoa possamos ir para DEUS com o coração e a alma mais leves e purificadas e assim atenuar nossas pernas no purgatório.