A 24 de novembro de 1966, teve que celebrar a Missa sentado e olhando as pessoas pelas suas doenças, pois já tinha 79 anos. Contudo, sempre foi muito cuidadoso em manter as normas litúrgicas estabelecidas como filho obediente da Igreja, porque sabia muito bem que a Missa não era a Missa do Padre Pio, mas a Missa de Jesus, Jesus é quem celebra a Missa e o sacerdote é apenas o ministro de Jesus e o ministro da Igreja na celebração.
Quando as reformas litúrgicas vieram com o Concílio Vaticano II e, junto delas, o estabelecimento da Missa para o povo em língua vernácula, para evitar erros, ele preferiu pedir a dispensa, que obteve, para continuar celebrando a Missa em latim e segundo o rito antigo. Ele foi apenas solicitado a observar a rubrica de levantar o cálice e a patena com as duas mãos. O Padre Pellegrino declarou: No dia em que chegou a dispensa, mandou-me à Capela trazer-lhe o cálice e a patena e ver como os dois se levantavam juntos, porque ele dizia: “Tem que se fazer bem”.
Quando o Pe. Pio estava doente, os frades deveriam trazer-lhe a comunhão sem falta, porque ele não poderia viver sem ela: Se eu tivesse que ficar um dia sem comunhão, morreria.
O Padre Agustín relata que, enquanto o Padre Pio estava doente no convento de Venafro, a comunhão era levada à sua cela:
Um dia ele estava muito angustiado, porque não sabia se havia recebido a comunhão, eu disse a ele que tinha dado a comunhão a ele com minhas mãos indignas, mas ele não se convenceu. Então, o Superior pediu ajuda ao Anjo da Guarda e, no mesmo instante, o Padre se lembrou de ter comungado. Duas vezes isso aconteceu com ele por ter se comunicado em êxtase sem perceber.
A Eucaristia era para ele alimento para seu corpo e para sua alma. Dizia:
Um dia sem comunhão e como um dia sem sol. Como eu poderia viver um único dia sem me aproximar para receber Jesus? O mundo poderia existir sem o sol, mas não sem a Missa. Quando você não puder ir fisicamente, vá em espírito diante do Sacrário.

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