Ele me ama muito – assegurava ao padre Agostinho de San Marco in Lamis, no dia 21 de março de 1912 – e me aperta cada vez mais contra o peito. Esqueceu meus pecados e até seria possível dizer que só se lembra de sua misericórdia … todas as manhãs, vem a mim e derrama em meu pobre coração as efusões de sua bondade … Esse Jesus quase sempre me pede amor. E meu coração, mais que minha boca, lhe responde: “ Ó Jesus meu! Eu gostaria…” e não consigo continuar. Mas por fim, exclamo: “Sim, Jesus, eu o amo! Neste momento pareço amá-lo e sinto a necessidade de amá-lo mais ainda: porém, Jesus já não tenho mais amor no coração, preencha-o com o seu Amor e depois mande-me amá-lo, que não recusarei; ao contrário, rogo-lhe que faça isso, eu o desejo”.
Durante a oração, e em especial na Sagrada Eucaristia, o Padre Pio derramava tantas lágrimas que chegava a formar no chão um “pocinho”, na expressão de seu então preceptor Antonio de San Giovanni Rotodondo.
Ao perguntar-lhe este pelo dom das lágrimas, seu discípulo se limitou a responder: “Choro meus pecados e os de todos os homens”.
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