Confidenciava-me, um dia, que ficava muito contente sempre que alguém encaminhava as pessoas para ele.
A mim uma vez pediu-me para não lhe enviar grupos numerosos em autocarros, mas, sim, poucas pessoas em carros, a fim de atender melhor cada um dos que o iam visitar.
Não podia afastar com reprimendas aqueles que ele aguardava na oração e no sofrimento.
Quando lhe apresentava alguém estava sempre disponível e amável. Repreendia o indiscreto e sacudia o endurecido, mas sempre com muita caridade.
A sua dureza era uma necessidade que nem sempre conseguia explicar aos presentes, e, por vezes, raiava o inaceitável.
Só o visado sentia a eficácia desse procedimento; os outros, infelizmente, não podendo compreender, ficavam feridos com a sua dureza.
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