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Durante seus dois anos de reclusão, Padre Pio sofreu, rezou e trabalhou. Aproveitou esse retiro para dedicar-se a uma verdadeira formação permanente, lendo e estudando a Sagrada Escritura … Aprofundou seu conhecimento dos Padres da Igreja, meditou sobre os textos dos Doutores. Depois de 16 de julho, ele ainda dispõe de bastante tempo, pois a faculdade de confessar os fiéis ainda não lhe fora concedida. Seus dias correm imutáveis, todos centrados na celebração da Eucaristia:
Ela dura ordinariamente uma hora e um quarto, às vezes uma hora e meia. Todos sempre admiram seu fervor que verdadeiramente, é extraordinário, edificante.
A grande extensão da Missa, de que se queixavam antes os camponeses de Pietrelcina, não perturba de maneira alguma os fiéis, mas desconcerta os superiores. Por motivos de disciplina e de e de ordem, o provincial pede-lhe sob obediência que abrevie sua duração e, ao preço de um enorme esforço sobre si mesmo, Padre Pio o consegue. Desde janeiro de 1935, não ultrapassou os sessenta minutos, atendendo ao desejo expresso de seus superiores.
Nos seus últimos anos de vida a celebração será ainda menor, em média de três quartos de hora. Mas sempre conservará a mesma intensidade, a mesma força de evocação, que descrevem invariavelmente os testemunhos feitos ao longo de mais de meio século. O que impressiona é o extraordinário recolhimento do celebrante:
Ele celebra sempre com grande devoção e recolhimento, e os fiéis que assistem à sua Missa são sempre profundamente edificados. Consagra a ela habitualmente duas horas.
Todos, mesmo os sacerdotes, são profundamente tocados por ela.

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