São Pio conduzia seus filhos espirituais com extrema ternura, o que não o impedia de lhes dirigir alguma palavra dura, quando necessária à edificação.
Era comum vê-lo ralhar com os fiéis no confessionário, até mesmo expulsando-os dali.
Paradoxalmente, essa aparente severidade não diminuía a sua atração: há quem diga que ele atendia mais de 100 penitentes por dia. E mesmo os que eram repelidos voltavam a ele, contritos.
Cada confissão durava em média, três minutos. Padre Pio não admitia rodeios, justificativas ou omissões, exigindo, acima de tudo um coração sincero diante do Senhor. Possuindo o dom de ler as consciências, sabia quando alguém estava mentindo, e não hesitava em apontar falsidades dos corações.
Com bom humor, avisava: “Eu posso até bater nos meus filhos, mais ai de quem tocar neles!”.
O santo dizia que, ao confessar os pecadores, buscava “desatar os irmãos dos laços de satanás”, ganhando-os para Cristo. Para ele, esse era o supremo ato de caridade.

Livro: Padre Pio
Um Anjo sem asas
Coordenação
Pe. Hamilton José Naville
Página 34

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