E também havia curado Daniel Battonier, menino à beira da morte por causa de uma meningite aguda. O caso aconteceu em 29 de janeiro de 1927, em Alencon, na França. O médico dissera à mãe do menino que não havia nada a fazer e que Daniel teria apenas um dia de vida.
A mãe, desesperada, confiou seu sofrimento a algumas vizinhas, e uma delas procurou encorajá-la: “Senhora, se quiser, mandaremos um telegrama a um santo padre italiano, pedindo-lhe que reze pelo menino que está morrendo e lhe dê sua benção”. Assim às 13h30min, um telegrama foi enviado do correio de Alençon com destino a San Giovanni Rotondo, endereçado a Padre Pio de Pietrelcina. Às 15 horas, a mãe estava novamente ao lado de Daniel, que, com 41°C de febre, sofria terríveis convulsões. A freira que assistia os pacientes tentou convencê-la a deixar o hospital para poupá-la do sofrimento de assistir à morte do próprio filho. Mas ela se recusou a ir embora. Uma hora depois, as convulsões cessaram repentinamente e a febre diminuiu para 37°C.
Então, depois de ouvir os médicos, admirados, dizerem que a vida de seu filho não corria mais perigo, ela decidiu ir para casa a fim de descansar um pouco. Na manhã seguinte, ao voltar ao hospital, encontrou Daniel completamente curado. Tomada por uma imensa alegria, foi buscar algumas roupas do menino em casa e contou às vizinhas o milagre ocorrido. Ao retornar ao hospital, a mulher levava consigo um livro de Padre Pio que recebera de presente de suas vizinhas.
Ao ver o livro, Daniel exclamou:
— Mãe, eu conheço aquele padre! Ele veio visitar-me duas vezes de manhã e à tarde. E estava até cantarolando, para não me assustar… Depois foi embora.
Padre Pio estava então a quilômetros de distância e só pôde interceder pelo menino graças ao dom da bilocação que recebera de Deus.

Padre Pio
crucificado por amor
Silvana Cobucci Leite
Página 70

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