Hoje, 14 de março de 2010, a Palavra do Senhor cai como uma luva em mim. Sobretudo a Parábola do filho Pródigo, porque também procurei o Pai cansada de tantas provações que tinha em minha vida.
Passei por um transplante de rim há dezesseis anos; minha mãe ficou cega e perdeu depois uma perna; problemas familiares, reveses, um depois do outro… Até que estourei e saí da Igreja. Deixei de crer.
Sentia a voz de satanás em meu interior, tentando-me “continue afastada de Jesus Cristo”.
Ouvir a simples reza do Santo Rosário se mostrava intolerável para mim, imagine-se assistir à Missa.
Entretanto, um dia, de repente tudo mudou. Foi como se o Senhor me puxasse as orelhas, dizendo-me: “Desperte que vou trazê-la de novo ao redil! Vou enviar a você o grande pastor que tenho a meu serviço aqui, no Céu!”
Aconteceu no dia 16 de junho de 2002. Minha mãe estava mal havia dias, negando-se a sair de casa.
Todos os domingos, ela assistia à Santa Missa, por rádio e televisão. Naquela manhã, o som da televisão me despertou. Mal-humorada e sonolenta, fui em seguida à sala de estar para dizer-lhe que baixasse o volume. Escutei então que um certo Padre Pio de Pietrelcina tinha curado milagrosamente um menino com nove órgãos sem funcionar. Desde aquele dia, comecei a investigar quem era aquele frade prodigioso que João Paulo II acabara de canonizar.
Com 33 anos na época, não podia suspeitar que o Senhor fosse cumular-me com tantas graças por intercessão daquele capuchinho desconhecido para mim.
Li sua biografia na internet. Pouco a pouco, ele me prendeu com seu grande amor, doçura e compreensão… Passei a escutar a Cristo em meu coração para saber o que desejava exatamente de mim.
O Padre Pio transformou-se em meu segundo anjo da guarda. Esteve comigo várias vezes em meu quarto; décimos de segundo em que percebi seu inconfundível perfume de rosas; fugazes, mas inesquecíveis encontros.
Quando meu pai adoeceu, pedi ao padre que me tirasse a febre para poder visitá-lo no dia seguinte na clínica. Ao despertar, minha temperatura era normal.
O Padre Pio curou o meu pai de uma pneumonia dupla, em dezembro de 2005.
Dois anos depois, em 2007, meu pai sofreu um Insuficiência Cardíaca Congestiva hemorrágico. Voltei a pedir ao Padre Pio que o curasse. No período de apenas 24 horas, meu pai recuperou a saúde.
Uma amiga minha foi operada de um câncer. Eu disse ao Padre Pio: “Quero que o senhor esteja com ela na operação”. Dez dias depois, estava já em casa, recuperada por completo.
Tudo graças à intercessão de meu querido “avo”, como o chamo carinhosamente.
Maria José Barrionuevo
Berja, Almeria (Espanha)

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