Frei Pio dedicava aos penitentes a maior parte de seu tempo e as melhores energias, tanto de manhã quanto na parte da tarde. Diariamente, cerca 120 penitentes eram atendidos por ele. Para cada um, em média, reservava três minutos: a confissão, em geral, não devia passar disso.
O frade era intransigente com as pessoas que não eram sinceras ou que viessem se confessar só por curiosidade. Nesses casos, adotava atitudes firmes e utilizava palavras severas: “Vá embora e veja melhor sua vida”, dizia-lhes. Obrigava assim os penitentes a voltarem ao confessionário com outra disposição! Exigia, na confissão, o sincero arrependimento dos pecados, ou mortais ou veniais.
Quando alguém se referia aos pecadilhos, a pecados sem importância “normais ou de sempre”, era repreendido e às vezes mandado embora, para que fizesse uma revisão de vida mais aprofundada. O frade ressaltava que o pecado era fazer pouco-caso do amor de Deus. Portanto, exigia grande responsabilidade por parte de quem se confessava. Impunha, às vezes também, penitências longas e difíceis.
Apesar de tudo, as pessoas acorriam a frei Pio com quem preferiam se confessar em detrimento de outros sacerdotes porque sabiam que suas palavras podiam mudar o rumo de uma existência. Seus conselhos revelavam o que devia ser feito, porque possuía o carisma de penetrar na consciência das pessoas. Para o bem dos penitentes, o frade não poupava humilhações!
Muitas pessoas se confessavam não só no idioma italiano, mas também em francês e inglês. Mais tarde, por causa do grande número de penitentes, determinou-se que frei Pio atenderia somente os que falavam italiano ou latim. Calcula- se que, ao longo de toda sua vida, ele tenha prestado atendimento a um número tão elevado de fiéis que, esse número, poderia chegar a cinco milhões de pessoas!
São Pio de Pietrelcina
Servidor de Deus
Página 46
Frei Diogo Luís Fuitem
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