O Padre Pio nunca cometeu certamente qualquer pecado contra a pureza, nem mortal nem venial, como ele me referia: ele dizia-me além isso ter sido liberto do prazer da carne mesmo involuntário; a sugestão não foi nunca voluntariamente provocada; a sugestão involuntária, no sonho ou por aparição diabólica, teve-a, mas só a tortura da alma e não a perturbação dos sentidos.
Numa carta de 1910, o Padre Pio escrevia assim:
“[…] o demônio não se pode dar ao luxo de descansar, na mira de me fazer perder a paz da alma e em diminuir em mim aquela muita confiança que tenho na divina misericórdia. E esforça-se por obter isso principalmente por meio das contínuas tentações contra a santa pureza, que vai suscitando na minha imaginação, e às vezes também no simples olhar não sobre as coisas santas, mas sobre as indiferentes. De tudo isto me rio como de coisas com que não tenho de me preocupar… Só me entristece não ter a certeza se fui pronto na resistência logo ao primeiro assalto do inimigo. Sem dúvida que ao examinar-me presentemente preferiria morrer do que me atrever a ofender o meu caro Jesus com um só pecado, ainda que leve.”
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Um comentário
Eu casei, fui deixado, estou só agora com os 34 anos começa para mim uma prova, a prova da pureza casta. Eu porém abraço a vida santa de São padre pio como modelo para a minha santidade.