Um amigo meu, Giuseppe Dalle Nogare, tinha comprado um carro novo e queria levá-lo até San Giovanni Rotondo, para que Padre Pio o abençoasse. Pediu-me para ir com ele. Durante a viagem, caiu sobre nós um violento temporal e, chegando a Fano, descobrimos que a estrada estava alagada. Era preciso utilizar outra estrada, que acrescentaria muitas horas à viagem. Eu disse então a Giuseppe: ‘Engate a segunda e passe!’. Ele me ouviu. O carro parecia um barco a motor, com toda aquela água esguichando dos lados. Conseguimos passar e, ao chegar a San Giovanni Rotondo, fomos imediatamente ver Padre Pio. Quando me viu, o Padre exclamou: ‘Ei-lo que chega, o paroquiano’. ‘Padre, porque me chama paroquiano?’ ‘Em San Marco in Lamis, havia um pregador que falava tão bem que todo mundo chorava. Todos, menos uma pessoa. Alguém que estava ao seu lado, deu-lhe uma cotovelada e perguntou: Porque não chora? Ele respondeu: Eu não sou desta paróquia!’ ‘Passe, Giuseppe, passe! É que o carro não era seu. Se fosse seu, não teria passado, arriscando a sua ruína!’

livro Padre Pio um Santo entre nós/pág 454

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