Uma senhora está chorando e protestando num canto do restaurante de San Giovanni Rotondo. Vem de uma confissão com o Padre Pio e está rodeada por um grupo de conselheiras, gente bem-intencionada, mas, pelo visto, não suficientemente ilustrada para as exigências do caso. Poucos meses antes, aquela senhora perdera uma filha de vinte anos, ao dar à luz. Não conseguira ainda conformar-se e tampouco pensar noutra coisa. Veio então buscar conforto com o Padre Pio. Esperava palavras doces e delicadas. Ficou chocada quando, ao invés, ele a censurou duramente:
– Por que chora tanto, se ela está no paraíso? Melhor seria dedicar mais tempo e atenção à outra filha, de dezessete anos, que chega em casa tarde da noite, depois de danças e festas.

Livro: Caminhando com o Padre Pio
Clarice Bruno
Página 153

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