A ciência divina flui da palavra e da pena do padre Pio, de forma elementar e agradável, bem-vinda aos doutos e não-doutos. Todo o seu ensinamento, verbal ou epistolar, move-se sempre sobre o traçado das indicações bíblicas, especialmente evangélicas, mas tem a singularidade de tornar imediatamente acessível a qualquer um o sentido profundo da palavra de Deus. Justamente por esse motivo todos podem tirar das palavras do padre, ainda que digam respeito simplesmente a relações humanas, um precioso benefício.
Eis alguns exemplos colhidos ao acaso, aqui e ali, de suas cartas: “Você não se vangloriará jamais por qualquer bem que possa divisar em si mesmo, porque tudo lhe vem de Deus e à Ele você dará a honra e a glória” (Ep IV, 257).
“Se lhe acontecer errar, humilhe-se, peça perdão, levante e prossiga” (Ep III, 704).
“A todos você perdoará com caridade cristã, tendo sempre presente o exemplo do Redentor que perdoou até mesmo seus crucificadores diante de seu Pai” (Ep IV, 257).
“Saiba bem o que significa o convento, para que você não se possa enganar. Ele é a academia da correção exata, na qual cada pessoa deve aprender a deixar-se moldar, aplainar e lixar, para que, estando bem lisa e plana, possa ser unida e ligada à vontade de Deus” (Ep IV, 370).
“Para conquistar a perfeição, você deve tolerar as suas imperfeições. Tolerar com paciência, digo, o que é diferente de amar ou acalentar. Com esse sofrimento nutre-se a humildade” ( Ep IV, 406).
Os escritos do padre deveriam ser lidos e tornar-se objeto de reflexão. Assim se tornariam ensinamentos úteis, bem espiritual e quem sabe, a luz para dissipar uma dúvida ou orientações para resolver um problema pessoal.

Livro: Padre Pio O São Francisco do nosso tempo
Luigi Peroni
Página 76

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