-Como se não bastassem as minhas preocupações,agarrou-se a mim um tipo petulante,vindo não sei de onde,o qual se mostrou verdadeiramente decidido a submeter-me à tortura de contínuos raciocínios filosóficos que absolutamente não me interessam,mas que,todavia,devo acompanhar,porque ele quer sempre saber o meu parecer sobre aquilo que está dizendo.
Por fim,foi se confessar com Padre Pio,e eu me afastei para longe. A minha liberdade durou mais ou menos uma hora,porque ele me reencontrou. Ou melhor: buscava justamente a mim para me contar que,em confissão,tinha exposto ao Padre o seu parecer sobre as absolvições,razão pela qual não compreendia por que o povo viesse do mundo inteiro para confessar-se com ele,e concluíra: “Confessar-se com o senhor ou com outro sacerdote não é, porventura igual? Ou confessar com o senhor é melhor?”. O Padre lhe respondeu: “ Igual é igual; melhor é melhor”.
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