Padre Pio o consolador de almas

Luigi Palmieri, o cego, que antes estava distante das práticas religiosas e de ,maneira radical,depois que conheceu Padre Pio, tornou-se seu seguidor,filho devotíssimo , como uma criança agarrada à saia de sua mãe. Conta-me ele que um dia (mais tarde,ele se tornou o padrinho de batismo do meu filho Francesco), depois da confissão,inclinou a cabeça sobre o peito do padre e disse:”Fiquemos um pouco assim,coração a coração!”. E o padre o consentiu; permaneceram assim por longo tempo. É de se notar que Palmieri não tinha nenhuma cultura. E isso suscitou-me o mote: “Surgunt indocti et rapiunt regnum Dei”.
De outra feita,Palmieri diz ao padre que não sabe como iniciar a recitação do rosário,porque não conhece as palavras latinas que normalmente são ditas: “Deus in adiutorium etc”. O padre lhe diz para começar com essas palavras: “Meu Jesus,eu vos amo; meu Jesus misericórdia”.
Palmieri conta ainda que, enquanto subia apressado de Foggia a San Giovanni Rotondo, estava não só muito concentrado,pensando na missa que Padre Pio,de manhã bem cedo, estava celebrando em San Giovanni Rotondo, como também magoado por não poder chegar a tempo para participar dela.
Assim que chega ao convento, cumprimenta o Padre na sacristia e lhe conta que está aborrecido por não ter podido estar presente à missa. O padre lhe diz: “Se todos tivessem participado como você!”