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Certo homem foi preso e apresentado ao conselho de execuções, que o mandou cavar a própria cova, para em seguida ser fuzilado. Mas enquanto cavocava, lembrou- se que a esposa era devota de um santo, cujo nome nunca se interessara em saber, mas que segundo ela, a tinha tirado de várias enrascadas. Naquele momento, sentindo-se próximo da morte, suplicou: “Ó santo, que nem sei como se chama, minha mulher vive dizendo que o senhor é superpoderoso. Por favor, me socorra! Prometo começar uma vida nova, cheia de boas obras”.
No mesmo instante escutou uma voz:
_ Corra, corra!
Mas correr de que maneira com aquele piquete de soldados de fuzis em riste à sua frente? Gelado, atônito, ficou sem saber o que fazer diante daquela voz que lhe repetia:
_ Fuja, fuja!
Seja o que Deus quiser _ pensou. E arremeteu desatinadamente em direção à um pequeno bosque, esperando a qualquer momento ser atingido por uma rajada de metralhadora. Enroscado dentro de um tufo de arbustos, passou ali uma verdadeira noite de cão. Cada som, cada pio, cada estalido de galho, o punha em pânico. Com o pensamento concentrado no santo poderoso de que sua mulher lhe falava, rezava de olhos fechados para não se deixar abater pelo terror que serpeava na escuridão e pela ideia de, a qualquer momento, aparecer alguém para prendê-lo.
De manhã viu duas pessoas numa lavoura e se aproximou para contar o que lhe acontecera na véspera. E com a maior surpresa ficou sabendo que justo naquela noite fora dada a notícia do fim da guerra.
De volta para casa, procurou certificar-se quem era o poderoso santo a quem sua mulher costumava referir- se. Soube que se chamava padre Pio e morava em San Giovanni Rotondo. Apenas se ofereceu a oportunidade, viajaram para lá. Foi então que teve a surpresa de ouvir do Padre estas palavras: “Não esqueça de agradecer a Deus pelo resto da vida … e cumprir o que prometeu: viver uma vida cheia de boas obras. Deus permitiu que eu me tornasse invisível para ajudá-lo, caso contrário não haveria solução para você “.

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