Outras vezes a bilocação assumia aspectos tragicômicos, como neste caso, ocorrido em 1940, durante a segunda guerra. Um jovem piloto italiano, integrante de uma esquadrilha de combate, logo após decolar, notou que seu avião estava pegando fogo.
Não restava outra alternativa que lançar-se de paraquedas… que infelizmente não abriu. Aguardava-o uma morte certa. Em poucos instantes, seu corpo se esfacelaria com a queda se… um frade não o apanhasse no ar e o pousasse cuidadosamente no chão.
Quando o comandante – segundo relata Alberto Dele Fante em seu livro Da dúvida à fé – ouviu o rapaz contar aquela incrível história, concluiu que ele estava precisando mesmo de uns dias de licença junto à família, para se restabelecer do “choque nervoso”.
A mãe, ao contrário, não se surpreendeu. Puxou uma foto do padre Pio e perguntou:
– Acaso era este o frade?
– Este mesmo. Este mesmo! – gritou triunfante o rapaz.
Tudo ficou claro ao ouvir a mãe explicar que diariamente o recomendava à proteção do padre Pio.
Mais tarde, os dois foram a San Giovanni Rotondo para agradecer ao Padre, que, ao vê-lo, disse em tom de brincadeira:
– E aquela vez em Monastir, quando seu aparelho foi atingido, quem acha que o salvou, fazendo-o descer em voo planado?
Era a pura verdade.
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