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Outros sinais manifestam a alta virtude de Padre Pio, notadamente o que a fenomenologia mística conhece sob o nome de odor de santidade. Este remonta à época da estigmatização, quando o Padre Pietro da Ischitella já notava:
O sangue que sai de suas chagas, que nenhum remédio terapêutico nem hemostático consegue cicatrizar, é muito puro e perfumado.
O Dr. Festa também constatou-o, de uma forma ainda mais original, dado que ele mesmo estava privado do olfato:
Na minha primeira visita peguei um pano embebido com sangue de seu lado, que levei comigo para um exame microscópico. Pessoalmente, pela razão que já indiquei, não percebi nele nenhuma emanação perfumada. Mas um distinguido médico e outras pessoas que estavam comigo no carro quando retornavámos de San Giovanni Rotondo, e que não sabiam que eu levava esse pano em minha valise, e apesar da ventilação intensa provocada pela velocidade do veículo, sentiram muito bem esse perfume, e asseguraram- me que correspondia exatamente à fragrância que emanava da pessoa do Padre Pio.
Quando voltei para Roma, mantive, nos dias seguintes e durante muito tempo, esse fragmento de pano em meu consultório: a peça ficava tão perfumada que várias pessoas que vinham consultar-se comigo perguntavam-me espontaneamente a origem daquele perfume.
Esse perfume misterioso _ sutil mistura de rosa, lírio e incenso _ era muitas vezes percebido à distância. Os testemunhos disso são numerosos. Até o Padre Rosário d’Aliminusa, tão pouco inclinado ao maravilhoso, constatou-o, quando era guardião do convento, de 1950 a 1963:
Eu o senti todos os dias à hora de vésperas durante cerca de três meses seguidos, no tempo de minha chegada a San Giovanni Rotondo. Saindo de minha cela, que era vizinha à de Padre Pio, sentia vir desta um odor agradável e forte, do qual não saberia precisar as características. Uma vez _ a primeira vez _ depois de ter sentido na antiga sacristia um perfume delicado e muito forte que emanava da cadeira utilizada pelo Padre Pio para as confissões de homens, senti ao passar na frente de sua cela um forte cheiro de ácido fênico. Outras vezes, o perfume, leve e delicado, exalava-se de suas mãos.

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