Em abril de 1961, Padre Agostino de Campolieto teve de ir à Argélia, para fazer uma pregação, e foi despedir-se de Padre Pio, que lhe disse: “Não parta, está indo ao encontro de um perigo”.
Embora conhecesse a faculdade precognitiva de Padre Pio, Padre Agostino não pôde adiar a viagem, que já tinha sido organizada com todos os pormenores. Contudo, entenderia que Padre Pio tinha tido uma antevisão certa. Na Argélia havia uma grande agitação contra os franceses, e Padre Agostino, que falava bem francês, foi considerado suspeito, pela polícia. A 24 de julho, às 23h30, foi preso e levado para a delegacia. Aí permaneceu até às 17 horas do dia seguinte, depois de ter sido submetido a um interrogatório duro e ininterrupto. Por fim, o equívoco foi esclarecido, mas Padre Agostino ficou com muito medo, lembrando-se de quanto lhe fora predito por Padre Pio.
De regresso a Itália, foi a San Giovanni Rotondo, a fim de agradecer ao Padre. “Lá vem o mártir”, exclamou Padre Pio, sorrindo. Padre Agostino viria mais tarde a saber que, desde o dia 23, até às 17 horas do dia 24 de julho, ou seja, durante todo o período em que ele estava sendo submetido àquele terrível interrogatório, na Argélia, Padre Pio, em San Giovanni Rotondo, tivera uma crise, sofrendo com dores fortíssimas.
Livro Padre Pio um Santo entre nós/pág 530
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