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A suíça-alemã Agnese Stumpf ouvira falar de Padre Pio por uma tia e ficou sua devota fervorosa,habituando-se bem depressa a confiar todos os seus problemas ao Estigmatizado do Gargano,confiando também suas intenções à sua intercessão.
Certa vez,foi acometida de uma dor muito forte num dos joelhos.Procurou logo um médico que lhe diagnosticou uma crise de artritismo,receitando alguns remédios que não a curaram definitivamente,pois a dor melhorava e depois voltava a incomodá-la.
Um dia,Agnese torceu o tornozelo e a dor foi tão forte que a fez procurar novamente o médico.Depois de uma radiografia,ele constatou o aparecimento de um tumor no joelho.A conselho do próprio médico da família,Agnese partiu da cidade de Vaghera,onde morava,e foi consultar com Doutor Revotti,famoso especialista de Tortodi,que lhe confirmou a existência do tumor no joelho e aconselhou uma operação.
Contudo,a paciente não aceitou a idéia da operação e partiu para Milão,onde procurou um terceiro médico,Doutor Poll,que confirmou o diagnóstico da operação.
Não contente,Agnese resolveu procurar Padre Pio.
Chegou a San Giovanni Rotondo numa véspera de natal,mas conseguiu,assim mesmo, confessar com Padre Pio.Explicou-lhe toda a sua problemática de saúde e Padre Pio lhe disse que aceitasse a operação,que não tivesse medo,pois ele a assistiria com suas orações.
Finalmente,em janeiro de 1968,Agnese foi hospitalizada,submetendo-se à operação,que obteve o maior êxito.
Durante dois meses consecutivos fez exames e radiografias e finalmente lhe retiraram o gesso,enfaixando-lhe a perna com ataduras e recomendando-lhe fisioterapia. Mas,as dores voltaram e depois de uma biópsia de um dos ossos do joelho,foi verificado que seria necessário a amputação da perna,para salvar sua vida.
O osso do joelho tinha um aspecto de uma esponja: carcomido e cheio de pus,não agüentava mais o peso do corpo de Agnese.
Entre janeiro e outubro,um outro tumor se desenvolveu no mesmo local e era pior do que o primeiro.As células cancerosas já tinham entrado na corrente sanguínea.Os médicos queriam amputar-lhe a perna antes que o câncer se espalhasse por todo o seu corpo.
Entretanto,Agnese Stumpf recusou-se a fazer a segunda operação.Voltou para sua cidade,começou uma novena para Padre Pio e declarou que só faria o que Padre Pio lhe recomendasse,pois teria a certeza de que seria para o seu bem.
Seu pai,seu tio e demais familiares aconselharam-na a ouvir outro médico e assim Agnese foi examinada por outro especialista,Doutor Carnacchia.
Depois de um “check-up” completo,o médico desaconselhou a amputação da perna.Sugeriu uma operação para tentar uma prótese no osso degenerado,mas a perna ficaria rígida.
Agnese continuava rejeitando ser operada pela segunda vez,com a certeza de que Padre Pio a ajudaria com outra solução.
Em maio do mesmo ano,foi a Milão e procurou outro especialista que,depois de examiná-la e de conferenciar com outros médicos,afirmou que a operação era inevitável.
Mais uma vez Agnese não quis ser operada.Conseguia se locomover com muita dificuldade,com o auxílio de uma bengala e de muletas,pois era do tipo pesada.
Resolveu,então,ir a San Giovanni Rotondo,ao hospital,a Casa Alívio do Sofrimento,com a perna parcialmente imobilizada.Foi examinada pelo Doutor Ficola,que também aconselhou a operação.
Agnese mais uma vez recusou-se a ser operada.Mas,não perdia a fé e a esperança numa outra solução vinda de Padre Pio.E continuava a rezar,implorando-lhe a sua ajuda.
E certa noite sonhou com Padre Pio:era recebida por ele num salão onde havia muita gente,também para ser atendida.Notou que Padre Pio estava sem os estigmas,com as mãos em perfeitas condições,sem o menor sangramento.
No sonho,Padre Pio,sorridente,ouvia pacientemente o relato de sua enfermidade e,tomando-a pelo braço,afastou-se com ela para uma extremidade da sala.
Agnese,surpresa por ter caminhado sem muletas e sem bengala,disse ao Padre:
-Estou andando sem muletas,sem bengalas e sem que minha perna esteja imobilizada pelo gesso ou por talas.Dá-me licença,Padre Pio,para ir buscar minhas muletas e minha bengala…- ao que Padre Pio respondeu:
– Para quê?!…Você não precisa mais delas!
Neste ponto do sonho,Agnese despertou.
E verificou que podia andar sem as muletas e sem a bengala.
Depois disso,Agnese ainda passou um ano e meio caminhando com auxílio de uma bengala,com a perna entalada,para maior sustentação de sua compleição robusta e pesada.
Quando passou a andar normalmente,resolveu voltar ao hospital do Padre Pio,procurando Doutor Ficola.
Depois de inúmeras radiografias,o médico confirmou a completa reconstituição do osso carcomido pelos dois tumores,além de dar declaração,por escrito,de que o osso do joelho de Agnese Stumpf estava perfeito,absolutamente normal.
“Isto é um milagre!” exclamou o médico,pois sabia que os ossos do corpo humano não se reconstituem.
Agnese voltou também a Tortodi,sendo novamente examinada pelo Doutor Revotti e outros médicos,que repetiram todas as radiografias e foram unânimes em confirmar a cura de Agnese Stumpf,cura completa e inexplicável para a medicina.
Na opinião de todos os médicos,tratava-se,realmente,de um verdadeiro e autêntico milagre.
Muitas vezes,quando relatamos os milagres atribuídos à intercessão de Padre Pio,de repente tudo parece absurdo,inacreditável e fantástico.
Mas,a verdade é que as experiências espirituais e sobrenaturais são muito fortes para a nossa natureza e ficam marcadas para sempre,em nossa alma.
Depois que conhecemos Padre Pio,Deus fica mais perto.

Um comentário

  1. Coisa maos gosotosa do mundo e ler sobre Padre Pio, a gente sente sua presença e vive junto as emoções doa agraciados que estiveram contigo pessoalmente. Aos poucos vou conhecendo melhor Padre Pio. Sua história é fascinante.

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