Tenho 22 anos e sou mãe de duas meninas, de 7 e 1 ano de idade, a menor das quais se chama Maria Fernanda.
Em 5 de janeiro de 2009, fui ao médico, suspeitando estar grávida da futura Maria Fernanda. Após fazer os exames de rotina, meu marido foi buscar os resultados. Para sua surpresa, na recepção disseram que não podiam entregar. A pessoa que o atendeu disse que algo não tinha saído bem e que deveríamos ir juntos buscá-los. “Compreenda, trata-se de algo muito delicado”, disseram.
Quando me contou, em casa, levei um grande susto. Nenhum dos dois sabia o que estava acontecendo. No dia seguinte, o ginecologista confirmou que eu estava grávida, mas que os exames revelavam um problema muito grave.
Após minha insistência, o médico nos disse finalmente que haviam detectado em meu sangue o vírus da imunodeficiência adquirida – HIV. A notícia nos angustiou e desconcertou ao mesmo tempo, pois ambos éramos fiéis ao nosso casamento e nunca tínhamos tido relações perigosas antes de casar-nos.
Perguntando-nos sobre os nossos antecedentes médicos, concluímos que a única causa da infecção poderia vir de eu ter doado sangue várias vezes, além de ter operado o nariz. De fato, foi descartada a possível contaminação do meu marido, que fez um exame de HIV cujo resultado foi negativo. Então, eu refiz os exames e confirmou-se que a infectada era eu.
Os médicos avisaram que eu deveria seguir um tratamento exaustivo e delicado, sendo necessário inclusive meu isolamento.
Aconselharam-me a rezar, pois apenas um milagre poderia evitar que a nossa filha nascesse infectada. Como se fosse pouco, acrescentaram que possivelmente eu não poderia ter mais filhos.
Pela terceira vez fiz os mesmos exames, cujo resultado positivo foi confirmado em uma clínica especializada na Cidade do México. Meu marido e eu estávamos arrasados.
Um dia, minha irmã me disse: “Se apenas um milagre pode curá-la… Peça-o a Deus com fé e vai ver como tudo se arranjará!”
Na casa da minha avó, Maria de Jesus, havia uma imagem de São Pio de Pietrelcina trazida da Itália por Pablo Jaramillo, sacerdote capuchinho nascido também em Sauceda. Frei Pablo falou-nos muito do Padre Pio. Sua mãe tinha em casa outra imagem do santo com uma relíquia dele. Pedi que a emprestasse para mim e rezei com grande fervor diante dela. Passei isolada toda gravidez, mas rezei sem desfalecer pela minha saúde e da minha filhinha. Por fim, no dia em que nasceu Maria Fernanda, fizemos exames as duas e… nenhuma tinha o vírus HIV!
Maria Fernanda completou um ano e tem saúde perfeita, como eu. Dou graças a Deus pelo imenso presente e ao Padre Pio por interceder por nós.
Maricela Cháves Ramirez
México.
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