Attilio Mazzoni, engenheiro residente numa cidade próxima a Verona, norte da Itália e sua família sempre foram muito ligados a Padre Pio, que haviam conhecido em 1962. Uma de suas filhas tivera o privilégio de receber das mãos do humilde frade a primeira comunhão.
Em fevereiro de 1978, já com 49 anos, Attilio se submeteu a radiografias que acusaram um tumor no pulmão esquerdo, terrível diagnóstico confirmado por sucessivos exames. Os médicos, mesmo temendo que o mal já tivesse alastrado, propuseram uma cirurgia, como última tentativa. A família, informada da gravidade do caso, passou a temer o pior, mas, após a saída do médico, foi encorajada pelo próprio Attilio:
“Sentiram esse perfume? É o perfume de Padre Pio, e estou certo de que ele está ao meu lado. Tudo vai dar certo!” Ninguém sentira o intenso perfume de flores a que se referia o paciente, porém nada disseram para não contrariá-lo.
No dia seguinte, Attilio foi operado. Os médicos constataram que, como temiam, o mal já havia se alastrado e comunicaram à esposa, Maria Rosa, que seu marido só teria alguns meses de vida. Maria, mesmo desesperada, decidiu esconder de Attilio o terrível fato.
Após 15 dias de internação, ambos voltaram para casa. Attilio, porém, piorava dia a dia. “Naquele período”, conta Maria Rosa, “meu marido ficou quase sempre na cama e, como não tinha mais voz, pusemos ao lado de sua cama uma sineta, para que pudesse chamar-nos caso precisasse.”
Quatro meses se passaram e Attilio parecia não ter melhora alguma. Um sábado de manhã porém, Maria Rosa estava cuidando da casa quando, em vez do som da sineta, ouviu a voz forte de seu marido chamá-la do quarto. Assustada, correu prontamente e encontrou o marido sentado na cama, com uma alegria inusitada no olhar. O rosto havia recuperado a cor normal. Então comovida, ouviu-o explicar que era sábado, dia dedicado à Santíssima Virgem, que, por intervenção de Padre Pio, lhe concedera aquela graça.
Em poucos dias, Attilio ficou completamente curado, pôde retomar suas ocupações e viveu mais 15 anos.

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