Em setembro de 1947, uma possessa foi levada à presença de Padre Pio, em San Giovanni Rotondo. Tratava-se de uma pobre mãe de família; seus filhos a fizeram entrar à força na igreja onde o Padre ia celebrar a Missa. Desde muito anos ela não tinha entrado em nenhum templo, nem tinha visto um crucifixo. Logo que atravessou o limiar do edifício sagrado, ela se pôs a gritar tão horrivelmente, que as pessoas ali presentes ficaram aterrorizadas. E quando o Padre começou a dar a Comunhão, a infeliz proferiu uma torrente de injúrias e blasfêmias.
O Padre Pio pediu que a retirassem.
— Eu prefiro morrer, antes que sair — uivou a possessa.
O Padre elevou solenemente uma Hóstia consagrada por cima do cibório e dirigiu à pobre mulher um olhar severo:
— É hora de acabar com essa situação — disse.
Ao ouvir estas palavras, a possessa desmaiou e ficou como morta. Mas não tinha falecido, porque se levantou imediatamente e foi sentar-se tranquilamente num canto da igreja, libertada do tirânico domínio diabólico.
Livro: Padre Pio Seus milagres, seus carismas, sua vida.
Giovanni Cavagnari
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