Alberto Del Fante era um jornalista ateu, que escrevia artigos contra o Padre Pio no jornal “Itália laica”, de Florença, acusando-o de impostor, de libertino hábil em enganar o povo, etc.
Quando seu sobrinho foi objeto de uma cura “inesperada, nítida e indiscutível”, por mediação do Padre Pio, suas péssimas idéias ficaram abaladas. Pouco tempo depois de receber o Batismo, foi de Bolonha, onde morava, a San Giovanni Rotondo para ver com seus próprios olhos o famoso taumaturgo. Após vê-lo, foi confessar-se com ele:
– Padre, eu nunca fui uma pessoa religiosa, mas sempre agi honestamente.
– Honestamente? Inclusive quando você…. – e lembrou ao penitente seus pecados e as circunstâncias respectivas. No dia seguinte, 2 de novembro de 1930, Del Fante assistiu à Missa do Padre Pio e comungou
– Quando eu me aproximei para comungar, coloquei-me num canto, um tanto distante do Padre Pio. Ele teve que estender o braço, de maneira que sua mão se tornou inteiramente visível. Pude perceber a chaga de onde flui o sangue perfumado e bendito. Experimentei uma sacudidela elétrica em meu corpo; ondas de uma doce alegria inundaram meu espírito. Eu nunca antes na vida me senti tão feliz, feliz como estou neste momento aqui, enquanto escrevo sobre ele… Posso dizer, com toda certeza, que essa comunhão foi a mais piedosa de minha vida.

Livro: Padre Pio
Seus milagres, seus carismas, sua vida
Giovanni Cavagnari
Página 48

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