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Laurino Costa morava com a família na cidade de Pádua,na Itália,mas não conhecia Padre Pio.
Certa vez,recebeu de um amigo que acabava de chegar de San Giovanni Rotondo uma foto do padre,seu endereço e ficou muito impressionado com o que o amigo lhe contou sobre o sacerdote estigmatizado,Não tirou mais a foto do bolso e sonhava frequentemente com o padre.
Um dia,encontrando-se desempregado,resolveu passar um telegrama para Padre Pio.Quem sabe uma bênção do padre poderia ajudá-lo a conseguir emprego.
Pouco depois chegava a resposta ao seu telegrama,no qual Padre Pio lhe dizia para ir imediatamente a San Giovanni Rotondo.
-Eu nunca tinha visto Padre Pio e ele também nunca me vira-conta Laurino.No entanto,quando ele passou entre seus fiéis e me avistou,gritou pelo meu nome,dizendo:
-Laurino!Venha cá!Vi que você tinha chegado e agora vá alimentar meus doentes na Casa do Alívio do Sofrimento.
-Mas,eu não sou cozinheiro!Nunca cozinhei na minha vida e nem sei cozinhar!-respondi.
-Vá alimentar meus doentes!-insistiu Padre Pio.
-Só se o senhor me ensinar a cozinhar,Padre!-disse-lhe,apavorado.
-Vá…Estarei sempre junto a você!
E Laurino foi.
Começou a trabalhar naquele mesmo dia,14 de fevereiro de 1958.
Quando entrou no hospital,teve uma estranha impressão de já ter estado ali antes.
Depois,já na cozinha,tudo lhe era tão familiar,que não encontrou a menor dificuldade em cozinhar.Parecia –lhe ter trabalhado a vida inteira como cozinheiro,num hospital.
Laurino tinha que cozinhar para oitocentas pessoas,entre doentes,médicos,freiras e demais funcionários do hospital.Mas nada o atemorizava,pois sentia permanentemente a presença de Padre Pio ao seu lado.
Decorrido algum tempo,o Padre aconselhou-o a levar a família,pois não queria que Laurino se afastasse do hospital nem para tirar férias.
E assim foi,Laurino levou a família para San Giovanni e continuou sempre trabalhando no hospital,mesmo depois da morte de Padre Pio.
-Sinto sua presença,sinto Padre Pio sempre junto a mim,conforme me prometeu-costumava dizer Laurino Costa.-Sei que ele me acompanharia para onde quer que eu fosse,mas, como era de sua vontade que eu nunca me afastasse do hospital,não vou me aproveitar de sua morte para deixar de fazer sua vontade.Ele gostava muito de mim.
E Laurino sempre terminava seus depoimentos,a respeito de sua devoção ao Padre Pio,dizendo:
-Confiem em Padre Pio!Não há como duvidar de sua poderosa intercessão.Sua santidade,sua honestidade e sua correção em tudo nos provam que ele é,realmente,um grande santo!

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