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Os problemas brônquicos e digestivos de Padre Pio persistiam. Comia o almoço no refeitório, contudo ainda estava sujeito a acessos de vômito e tinha de manter uma caixinha ao lado de seu assento, por via das dúvidas. E havia também as febres. Em 27 ou 28 de janeiro de 1917, Padre Pio se dirigiu para sua cama, e Pe.Paolino se preocupou quando viu que a face do amigo estava corada e ele tinha dificuldades de respirar. Parecia faltar-lhe energia para falar e até mesmo mover seus membros. O superior ficou ainda mais horrorizado quando tentou medir-lhe a temperatura. O mercúrio subiu até a marca de 42 graus, e então quebrou o bulbo do termômetro. Pe. Paulino se apressou para o banheiro e pegou um termômetro de banho, retirando-o de seu estojo de madeira e colocando-o sob as axilas de Padre Pio. A temperatura registrada foi de 52 graus!
Quando Pe.Paolino alimentou o doente com um creme, ele o vomitou “coagulado” e “praticamente cozido”. Ao colocar-lhe a mão na testa, Pe. Paolino ficou ainda mais perplexo: ela não estava nem um pouco quente! Logo depois, o médico chegou e notou a febre anormalmente alta, porém na ausência de outros sintomas específicos, prescreveu os remédios usuais para para um caso de gripe forte. Para novo espanto de Pe. Paolino, em poucos dias a febre desapareceu, e Padre Pio parecia completamente recuperado. Em 12 de fevereiro, o santo escreveu a uma filha espiritual chamada Maria Gargani sobre “a febre extrema que o termômetro não podia medir, pois o calor chegou a explodi-lo”. Em 23 de fevereiro, escreveu a Pe. Agostinho falando de sua “recuperação miraculosa”.

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