Após a missa, o Padre Pio deu maior importância ao ministério da confissão, onde obteve grandes frutos de conversão. Desde 1918, quando a notícia de suas chagas foi divulgada, o Padre Pio confessava diariamente de oito a nove horas, já em 1919, no verão, os homens tinham que esperar de 10 a 15 dias para se confessar. Eles dormiam no campo ao redor do convento e deixavam tudo para se confessar com ele. Eram milhares, e era preciso pedir ajuda permanente dos policiais para manter a ordem e evitar confusões. Ele confessava os homens na sacristia e as mulheres na Igreja. Somente em 1967, quando tinha 80 anos e celebrava a Missa em uma cadeira de rodas, ele confessou 15.000 mulheres e 10.000 homens. Ele rejeitou muitos dos penitentes de maneira rigorosa quando viu que não estavam prontos ou arrependidos.
Um dia, uma jovem terciária franciscana, que ajudava a distribuir coisas aos pobres, encontrou um bom pedaço de pano e, como ela também precisava, guardou-o para si. Quando confessou ao Padre Pio, gritou com ela:
— Suas mãos estão sujas.
— Não, pai, eu lavei minhas mãos.
— E aquele pano que você roubou?
— Mas o pano era para os pobres e eu sou pobre.
— Sim, mas você deveria ter pedido permissão.

Livro: São Pio de Pietrelcina
O estigmatizado do século XX
Padre Angel Pena
Páginas 83/85

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