O Professor Romanelli estava certo de que a fonte daquele perfume eram os estigmas. “Estou convicto” – escreveu ele – “que, mais do que da pessoa do Padre, o perfume emana do sangue que jorra das suas chagas.”
Essa convicção aumentava o seu assombro. “Aqueles que se ocupam da conservação de carnes de animais, sabem que, para alcançarem o seu objetivo, é necessário sangrá-los bem, sendo precisamente o sangue, dentre todos os tecidos orgânicos, aquele que mais rapidamente entra em decomposição.
O próprio sangue acabado de brotar das veias de um organismo vivo, não emana perfumes nada agradáveis. Longe de estimular a mucosa olfativa com qualquer sensação boa, os panos ensopados com o sangue que brota das feridas de Padre Pio deveriam ser fonte repulsa, e não certamente de perfume, até mesmo pelo fato de que, por vezes, ele ao usar durante bastante tempo.
Este fenômeno, na sua simplicidade e na elevada eloquência com que se apresenta ao nosso estudo, é, portanto, contrário a toda lei natural científica, ultrapassa toda a discussão lógica e, para sermos honestos, só podemos constatar à sua realidade.”

livro Padre Pio um Santo entre nós/pág 506

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