No dia em que foi anunciada a Padre Pio a proibição de se comunicar com os fiéis, um jovem filho espiritual seu foi vê-lo, para lhe pedir que abençoasse alguns objetos sagrados.
Não estava a par das novas disposições. Encontrou Padre Pio na biblioteca. Estava sozinho. Estendeu-lhe os objetos para serem abençoados. “Quer dizer que ainda não sabe nada?”, perguntou o Padre. “Que havia eu de saber?”, admirou-se o jovem. “Não posso abençoá-los, fui proibido”, retorquiu Padre Pio. Ao ver a deslocação incrédula no rosto do seu filhinho acrescentou: “Eles sabem porque me proíbem, e eu devo e quero obedecer. Não importa que isso me magoe. Vá, filhinho, não se preocupe comigo. Que o Senhor, que sabe o que faz, o acompanhe”. Porém, enquanto o jovem se afastava, o Padre chamou-o e disse: “Não os posso abençoar, mas posso tocar-lhes, isso não me proibiram de fazer”, e pousou a mão sobre o pequeno invólucro de medalhas e crucifixos.

livro Padre Pio um Santo entre nós/pág 477

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