A partir de 1914, o Padre Agostino confia-lhe a direção espiritual de várias pessoas. Começa aqui um fecundo ministério de Pai espiritual.
Em 1916, o Padre Pio deixa definitivamente Pietrelcina para residir no convento de San Giovanni Rotondo, mais propício à sua saúde e à solidão. Confiam-lhe à educação dos jovens clérigos. Tem muito trabalho porque a comunidade foi drasticamente reduzida, dado que a maior parte dos religiosos se encontra na frente de combate. O Padre Pio vela cuidadosamente pelos seus rapazes, acolhe os fiéis do convento, escreve cartas de direção espiritual, confessa e celebra a missa. ” Chego a não ter tempo — escreve — para descansar em paz no Coração do Pai do Céu”.
Nunca saciado de um colóquio íntimo com o Senhor, no meio das suas ocupações ministeriais, a sua oração é ininterrupta e vai-se intensificando cada vez mais. Nesta oração renova sem cessar a sua oferenda pelos outros.
Na manhã de 20 de setembro de 1918, depois de celebrar a missa, quando estava recolhido no coro dos religiosos sobre a capela – mor da igreja, aparece-lhe uma misteriosa personagem que lhe deixa as mãos, os pés e o lado traspassados e ensanguentados. Os estigmas invisíveis tornaram-se irremediavelmente visíveis.
Livro: Orar 15 dias com Padre Pio
Jean Dominique Dubois
Página 14
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