Era o dia 1° de novembro de 1995, quando Consiglia De Martino se viu, de repente, às portas da morte. Consiglia, que todos chamam de Lina, morava em Ogliara, uma cidadezinha próxima de Salerno.
Naquela manhã, sentiu-se mal e descobriu um tumor do tamanho de uma laranja na garganta. Internação no hospital, tomografia e diagnóstico funesto: ruptura do “ducto torácico”; seu corpo já havia sido invadido até o pescoço com o líquido linfático… Decidiram operá-la na manhã seguinte, mas, de noite, aconteceu o milagre. Ela, que era fiel do Padre Pio, depois de uma visita a San Giovanni Rotondo, oito anos antes, dirigiu-se em oração ao frade. “Padre Pio, pensa nisso. Confio-me a ti, ajuda-me”.
Dormiu e sonhou que o Padre Pio lhe tocava levemente o pescoço e o tórax, dizendo-lhe: “A intervenção cirúrgica não lhe adianta mais, opero-a eu mesmo”.
Sonho? Aparição? O fato é que de manhã, quando os médicos preparavam a cirurgia, ela percebeu um intenso perfume de flores. Pediu aos médicos que fosse refeita a tomografia, antes de entrar para a sala de cirurgia. Atenderam-na e ficaram estupefatos; o líquido linfático havia-se retirado de todo o corpo; o tumor no pescoço havia- se reduzido ao tamanho de uma noz e, em pouco tempo, desapareceu por completo.
Incrédulos, os médicos conservaram-na no hospital ainda durante quatro dias, submetendo-a a toda espécie de exames. No final, se renderam: reconheceram que a cura não era cientificamente explicável e a mandaram para casa. Hoje, Consiglia De Martino está muito bem e ajuda o marido e um dos filhos na direção de um pequeno supermercado.
“Milagre”, disse logo o povo, como para outras curas prodigiosas, inexplicáveis, atribuídas ao Padre Pio. E como milagre reconheceu-o oficialmente a Igreja no dia 21 de dezembro de 1998.
Livro: Padre Pio
O perfume do amor
Elena Bergadano
Página 100
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