A castidade do Padre Pio era austera, delicada, dominada por um perfeito domínio de si, e tornada angelical por um especial privilégio que o isentava de qualquer movimento desordenado.
A mortificação era total e perfeita pelo que conseguia disciplinar e domar o corpo e os sentidos; a sua castidade, como me declarou um dia, nunca foi embaciada por nenhuma fraqueza voluntária, ainda que mínima.
Disse-me que, antes da idade do uso da razão, o Senhor não permitira que o seu corpo fosse visto ou tocado por ninguém, a não ser pelos seus pais e só por necessidade.
O Padre Pio defendeu a virtude da castidade com generosidade e firmeza mediante a humildade profunda, que produz a desconfiança de si e a fuga das ocasiões; a mortificação, que arranca o mal pela raiz; a entrega fiel aos deveres do próprio estado que previne os perigos; e o amor a Deus que não deixa espaço para afetos perigosos.
Ele dizia: < Enquanto houver um pingo de sangue, é preciso estar sempre alerta e lutar >; < Sede perseverantes no bem >; < Resisti ao maligno e ele fugirá de vós >; < Na luta, confiai no Senhor e na Virgem Santa: a ajuda não vos faltará, nem tardará a chegar! >; < Sede fiéis! Depois da noite, vem o dia >.

Livro: Padre Pio meu pai
Pierino Galeone
Página 38

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