Quando tinha dez anos, Franci encontrou o Fr. Camillo de Sant’Elia a Pianisi, de 26 anos, um cercatore di campagna no mosteiro capuchinho de Marcone, a cerca de vinte quilômetros de Pietrelcina. O trabalho do cercatore consistia em andar pelo campo, solicitando provisões, no espírito de São Francisco de Assis, o fundador da ordem. Camilo carregava consigo um grande saco de doações de trigo, grãos, farinha, ovos e semelhantes bens, assim como um cofrinho para doações em dinheiro. Frei Cami, como era chamado, era um homenzinho jovial, um ídolo das crianças, às quais ele dava imagens, medalhas, castanhas e nozes. Franci gostava muito desse frade alegre e cordial, e tinha particular fascínio por sua barba. Quando Frei Cami lhe disse que todos os capuchinhos usavam barba, Franci tomou a decisão de se tornar capuchinho, pois, como ele dizia, queria um dia ter uma barba como a do frade.
Quando discutiu com os pais a respeito do seu desejo de se tornar um capuchinho, eles lhe disseram que preferiam que se tornasse um pároco, prometendo financiar seus estudos para esse fim.
” Não, não”, insistiu o garoto, “quero ser um frade barbudo!”.
” Barbudo!”, gargalhou sua mãe. ” Ora, você ainda é apenas um menininho. Nada sabe sobre ter ou não ter barba”.
Quando viu novamente o Fr. Camillo, Beppa lhe disse: “Frei Cami, temos de fazer desse rapazinho um monge”.
“Que São Francisco o abençoe”, disse o frade, “e o ajude a ser um bom capuchinho”. Ele a convidou a visitar o convento e falar com suas autoridades. Assim, ela e Orazio foram a Marcone ter com o superior e conferir o lugar. Quando retornaram, Franci perguntou: “Eles me querem?”. Quando retornaram, Franci perguntou: “Eles me querem?”. Quando seus pais assentiram, o menininho de dez anos saltitou de alegria, gritando: “Eles me querem! “Eles me querem! Eles me querem!”.

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