Os espíritos celestes iluminavam-no para que seguisse a sua grande missão que o conduzia ao Bem, e o levava a ajudar as outras pessoas a alcançar o Bem. Os infernais impeliam-no para o Mal e queriam destruir a missão que Deus lhe tinha confiado.
O confronto era diário, por vezes de uma violência sem par. Se as visões celestes levavam Padre Pio ao sétimo céu, as infernais aniquilavam-no e massacravam-no.
Satanás conhecia o valor espiritual do caminho de Padre Pio em direção ao Calvário. Sabia que aqueles sofrimentos, incluindo a impressão dos estigmas, eram a resposta de Deus a um pedido específico do Padre, relacionado com o seu desejo de sofrer pela redenção dos pecadores. Tinha-se oferecido, desde criança, como vítima pelos pecadores e pelas almas do Purgatório, e depois continuara a fazê-lo. “Peço a Jesus que se digne fazer recair sobre mim os castigos que estão preparados para os pecadores e para as almas do Purgatório, mesmo que os centuplique, contanto que converta e salve os pecadores e acolha rapidamente no Paraíso as almas do Purgatório.”
Jesus tinha aceitado a oferta e sua mão pesava sobre Padre Pio através de muitos sofrimentos. O Padre contava tudo ao seu diretor espiritual, que lhe respondia: “Alegre-se, meu filho, nunca durante a sua vida esteve tão bem de espírito como agora. Se se ofereceu com Jesus como vítima pelos pecadores do mundo, que outro destino lhe pode esperar senão o mesmo que teve Jesus? Porém, depois do Calvário, vem a glória do Tabor”.

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