“Dê-me uma palavra’, pedi eu ao Padre.
‘Combate com força.’
‘E que devo combater?’
‘O Mal, e tudo o que não é Deus, nem vem de Deus. A vida
do homem é como um exército: enquanto houver uma gota
de sangue no nosso corpo, teremos sempre de combater
‘Estamos no Ano Novo. Que tem para me dizer?’
‘Quem reserva qualquer coisa para si, ao doar-se a Jesus,
não poderá experimentar todo o seu amor. Para que prestam
as economias, a não ser para nos fazer morrer de tédio?’
‘Onde pousará o seu último olhar, ao deixar esta terra?’
‘Sobre os irmãos no exílio.’
De fato, na sua última Missa, tinha dois olhos que mais
pareciam um farol sobre o mar. Todos podiam dizer: ‘Padre
Pio olhou para mim’. Ele próprio tinha dito: ‘Eu sou todo de
cada um’. Cada um pode dizer: ‘Padre Pio é meu!’.
‘Como é duro o exílio!’
‘Se não fossem os filhos, seria melhor para mim partir.’
Queria tanto partir, este Pai! Mas, por fim, queria ficar.
Dizia ele: ‘Estou angustiado por não poder levar todos comigo à presença de Jesus’. Quase se opunha à graça de Deus,
por não poder levar todos à presença de Deus.”

Livro Padre Pio um santo entre nós/pág 600

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