No dia 20 de setembro de 1915, enquanto meditava numa cabana que tinha construído para se isolar e se proteger do sol, repentinamente sentiu uma dor lancinante, à maneira de queimadura, nas mãos, nos pés e abaixo do coração.
Sua mãe estava cozinhando, dentro da leiteria, e aguardava que seu filho viesse almoçar. Mas ele não chegava, então saiu para chamá-lo, e sabia que o encontraria na cabana.
– Padre Pio! Padre Pio! – gritava ela.
Seu filho saiu da cabana muito pálido e agitando com impeto as mãos, arejando-as, como para se livrar de uma sensação dolorosa. A mãe – italiana típica – se pôs a rir:
– Que fazes, meu filho? Estás tocando uma guitarra?
O filho não respondeu, e se aproximou caminhando
com dificuldade.
A senhora pediu que lhe mostrasse as mãos, mas não
apresentavam nenhuma anomalia. Tranqüilizou-se, mas
apesar disso perguntou:
– O que é que estás sentindo nas mãos, meu filho?
Ele evitou dar uma resposta cabal e esboçou um leve sorriso. Tratava-se de cinco estigmas invisíveis.
Livro Padre Pio Seus Milagres, seus carismas e sua vida/pág 17
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