Seria bom reproduzir todo o longo artigo desse enviado especial. Além do mais porque, a oitenta e três anos de distância, aquele enviado tinha tido uma visão correta, tinha feito uma análise precisa da situação, que hoje a Igreja, confirma plenamente com a canonização de Padre Pio. É justo sublinhar que aquela análise foi feita por um jornalista: um jornalista daqueles que defendem com toda garra a honra da sua profissão.
Ao lado do comentário apaixonado, a crônica dos fatos. Fatos
estrondosos, perturbadores, mas, como escreve Trevisani, ” incontestavelmente verdadeiros e cuja autenticidade me foi confirmada por outros fatos semelhantes, dentre os quais, como contarei a seguir, fui testemunha direta a par de egrégios funcionários que até então tinham, tal como eu, o mesmo ceticismo com que eu tão bem me armara ao partir para San Giovanni Rotondo”.
Renato Trevisani narra a cura de “Santarello”: “É um monstro humano: tem um pé cavalar e aos 75 anos, é da altura de uma criança de 5,6 anos… É quase completamente idiota: brinca com as crianças e passa horas seguidas deitado no meio da rua, nem que seja sobre um montão de imundicies”.
Refere o relato do homem miraculado. Padre Pio disse-lhe por três vezes: “Levante-se e caminhe”, e acrescenta que Santarello parece “não ter entendido nada da graça recebida. Ri sem parar, por hoje conseguiu andar direito, como as crianças com quem brinca, ao passo que, durante toda a vida, o seu queixo se arrastara pelo chão”. Não é possível, afirma Trevisani, que Santarello tenha sido curado por sugestão.

Livro: Padre Pio Um santo entre nós.
Renzo Allegri
Página 240

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