Pe. Dominic também descreveu o exorcismo de Maria Palma Carboni. Uma nativa da cidade de Confiento, no norte da Itália. Carboni vivia como criada na casa de uma família abastada de Toscana. Em abril de 1952, foi diagnosticada com uma “crise nervosa” e levada ao hospital local. Ali piorou progressivamente. Os médicos estavam perplexos com sua condição. Alguns especialistas acreditavam que tinha uma doença mental, outros suspeitavam de um tumor no cérebro.
Carboni retornou à casa de sua família, onde seus pais se convenceram de que ela estava possuída por demônios. Durante o dia, vivia normal. Mas assim que caia a noite, tornava-se violenta, batia em si mesma e começava ‘a falar com o demônio’.
Carboni alegava que podia ver o demônio. As outras pessoas presentes no quarto sentiam “uma presença sinistra” quando ela dizia estar falando com satanás. As janelas eram sacudidas, e as portas rangiam bem alto. As pessoas vinham das vilas vizinhas observar Carboni gritando, balbuciando e se contorcendo numa agonia indizível….
O padre local decidiu levar Carboni a San Giovanni Rotondo, e alugou um táxi, partindo com a doente, outro sacerdote e dois parentes de Carboni. Na rota a San Giovanni sofreram “dezenas de acidentes… Carboni teve várias convulsões violentas durante a viagem.
De algum modo, em 20 de junho de 1952, o exausto grupo conseguiu chegar a San Giovanni Rotondo. Carboni foi levada para um banco na Igreja e ali ficou aparentemente inconsciente, até que Padre Pio apareceu e a abençoou. “Pobrezinha”, disse ele. “Quem sabe o que ela sofreu! Tenhamos esperança em sua melhora”. Então foi embora. Daquele momento em diante, Carboni ficou perfeitamente sã. Voltou para casa, e os frades em San Giovanni Rotondo mantiveram contato com ela por algum tempo. Um dos parentes de Carboni, comunista e ateu, ficou tão impressionado com sua cura que se tornou cristão.
Livro Padre Pio
A História Definitiva
C. Bernard Ruffin
Página 484
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