Esta segunda dimensão do mandamento divino do amor ( Mt 22,36-40) é vigorosa e eficazmente testemunhada. O autêntico “horizontalismo” da vida cristã – não separado, é evidente, do essencial “verticalismo” do qual recebe seu valor e sua razão de ser — assume dois endereços diversos que se integram reciprocamente: a meta do primeiro é a alma dos irmãos, a ser santificada e salva; o outro, ao contrário, tende a compadecer-se e aliviar as angústias e o sofrimento do corpo.
Em ambos os sentidos move-se o amor de Padre Pio pelo próximo, rumo ao qual ele gostaria de estimular e conduzir todos os cristãos, mas principalmente os sacerdotes no exercício de seu ministério apostólico.
Deus e o homem são os dois polos de atração do coração, que às vezes também se chocam, mas apenas aparentemente, criando situações de tal intensidade dramática “que dilaceram a alma”, que deseja precipitar-se no oceano de amor divino mas, ao mesmo tempo, “é vertiginosamente transportada a viver para os irmãos “.
Padre Pio fica satisfeitíssimo e “extremamente alegre” pelos frutos espirituais de seu ministério sacerdotal,e sua alma se sente atraída por uma
“profundíssima compaixão” pelos pobres e por um “fervorosíssimo desejo” de socorrê-los em suas necessidades materiais e aflições espirituais.

Livro: Padre Pio
Palavras de luz
Página 143

Nenhum comentário ainda

    Deixe um comentário

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    error: O conteúdo desse site é protegido
    Pular para o conteúdo