Antes da minha ordenação sacerdotal desloquei-me a San Giovanni Rotondo. Comuniquei de imediato ao Padre o dia da ordenação e o motivo da escolha: 2 de julho, festa de Nossa Senhora das Graças, padroeira do Santuário e do convento dos capuchinhos de San Giovanni Rotondo. Era também a residência do Padre e o lugar onde ele vivia a sua missão e gerava novos filhos para Deus e para a igreja.
O meu sacerdócio é dom de Deus e fruto das lágrimas do Padre.
Confessei-me, abraçamos –nos e, depois de me ter dado os parabéns, pedi-lhe para participar no rito sagrado. Imediatamente respondeu: “Está bem!”
A confissão,o abraço e a promessa encheram o meu coração de alegria
Chegou finalmente o dia 2 de julho de 1950. Soavam as 9h30, estava prostrado diante do altar, quando senti o forte perfume do Padre. Continuei a senti-lo ininterruptamente durante toda a celebração litúrgica. Nunca foi tão prolongado.
Sentia-me feliz por lhe dar, com a vida, também o meu sacerdócio.
Tenho celebrado na minha terra a Missa Nova, no dia seguinte desloquei-me a San Giovanni Rotondo. Assim que vi o Padre aproximei-me e, beijando-lhe a mão, disse: “ Padre, sou sacerdote!”
Ele tomou imediatamente as minhas mãos, beijou-as e abraçou-me.E eu continuei: “Obrigado, Padre, por ter ido!” E ele olhando para mim respondeu: “E não estás contente?”
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