Salvatore Nofri, escritor toscano e filho espiritual de Padre Pio, contou que o rapé do Padre Pio era desejado por todos.
“Consideravam-no uma relíquia. O Padre sabia e, por isso, muitas vezes, ao passar da sala de São Francisco para a sacristia, mostrava ostensivamente a tabaqueira. Era um convite mudo a que lhe pedissem uma pitada de rapé. Às vezes até permitia o self-service, deixando que os requerentes metessem o dedo no relicário e se servissem.
Certo dia, no fim da minha confissão, Padre Pio meteu a mão no bolso do peito. Convidando-me a dizer o ato de contrição, extraiu do bolso a tabaqueira. O meu pensamento foi o seguinte: ‘Que sorte, agora vou-lhe pedir que me dê uma pitada de rapé’. Padre Pio voltou a meter bruscamente a tabaqueira no bolso, gritando: ‘Já disse que tem de recitar o ato de contrição!’. Tinha razão; como sempre, o Padre lera o meu pensamento.”

livro Padre Pio um Santo entre nós/pág 470

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