Uma menina siciliana de sete anos, Gemma Di Giorgi, fora levada a San Giovanni Rotondo por sua avó, uma mulher muito simples, mas com uma fé inabalável: a criança era cega – nascera sem pupilas –, e não havia absolutamente nada a fazer, os maiores especialistas italianos tendo sido taxativos sobre isso. A família arruinara-se consultando os melhores oftalmologistas, os doutores Contino, Bonifácio e Cucco, e outros ainda. Gemma e sua avó assistiram à Missa de Padre Pio e depois a menina confessou-se, mas esqueceu-se completamente de pedir a graça de sua cura, como lhe tinha recomendado a avó: só pensava em sua primeira comunhão, que faria naquela mesma tarde. Padre Pio traçou um sinal da cruz sobre suas pálpebras ao final da confissão. Algumas horas mais tarde, quando recebeu a Eucaristia de suas mãos, ele novamente tocou-lhe os olhos… e subitamente ela viu-o, depois o altar, a multidão, a imagem da Virgem. A menina sem pupilas via! Em outubro, o Dr. Caramazza, uma das sumidades em oftalmologia, consultado em Perúgia, fora taxativo: a menina não podia ver e não veria jamais, não existia nem tratamento nem possibilidade de intervenção cirúrgica. Ora, ele teve que render-se à evidência: Gemma estava enxergando. O acontecimento suscitou uma grande comoção em toda a Itália.

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