Nos seus ensinamentos, Padre Pio tinha um cuidado particular pela meditação, ou seja, pela oração mental, alimento da alma, mas também do cérebro. Refletir e compreender o significado profundo das verdades cristãs ajuda a ter uma conduta prática em sintonia com tais verdades.
Sugeria que se meditasse, sobretudo, sobre a paixão e Morte de Jesus, mistério de valor salvífico do sofrimento e do amor imenso de Deus pelos homens. Compreender, ou, pelo menos, intuir alguma coisa desse mistério, significa basear a própria vida sobre fundamentos revolucionários.
Assim escreveu Rachelina Russo: “Aconselhava também a meditação em posição prostrada, como fez Nosso Senhor no Getsêmani, bem como todas as orações, em geral, ou devoções especiais. Exigia a meditação duas vezes por dia, de manhã e à noite. O tema a meditar era sempre a Paixão de Jesus. O modo de fazer a meditação foi-me explicado pelo Padre na hospedaria. Escolheu como tema a oração de Jesus no horto. Quando acabou de explicar e de meditar comigo, tive a coragem de lhe dizer: ‘Padre, não me comovi absolutamente nada’. Ao que ele replicou: ‘Mas se a comoção não vem, nem se faz sentir, é porque não é necessária. O importante é fazer a meditação'”.
Abordando sempre o tema do mistério do sofrimento, constante fundamental na vida de Padre Pio, este incitava as suas filhas à mortificação e ao sacrifício, em suma, a fazer alguma coisa que pudesse compensar aquilo que Jesus tinha sofrido por amor dos homens.

livro Padre Pio um santo entre nós/ pág 336

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