Não menos tocante é este caso relatado pelo padre belga Gerard Helsen. Em 1967, em viagem às Filipinas – conta – aproveitei para visitar um casal espanhol que acabara de ganhar o primeiro filho. Uma criança linda… não fosse uma vistosa mancha numa das faces, que o enfeava bastante.
Meio constrangida, a mãe me explicou que tinha nascido assim… e que, segundo os médicos, não seria fácil corrigir aquele defeito. Na despedida, para minha surpresa, ela perguntou se eu já ouvira falar no padre Pio, da Itália, que diziam ser muito milagreiro. Lembrei-me então que, dias atrás, eu tinha recebido da Bélgica uma estampa dele, e lhe entreguei.
Semanas depois voltei a visitar o casal. Quando a mãe me apresentou a criança, quase não pude acreditar.
– É o mesmo que vi na outra vez? – perguntei, incrédulo. Garantiu-me que sim. Mas como foi que aconteceu mesmo esta mudança?
– Sabe – explicou – que o padre Pio esteve aqui e brincou com ele?
Depois que saiu, coloquei o pequenino na cama, para a sua costumeira sesta.
Quando fui pegá-lo, quase levei um susto. O quarto estava um perfume só, como é que pode – me perguntava eu – se aqui em casa ninguém usa perfume? Mas uma surpresa ainda maior tive ao tomá-lo no colo. A mancha do rosto havia desaparecido completamente, como o senhor pode ver.
Aquela mãe – explica o padre Gerard – era analfabeta, nunca podia ter lido nada sobre o padre Pio. Não estava a par, portanto, de seus carismas de bilocação, de perfumes…, que eram habituais nele. Nunca alguém lhe tinha falado. Contei-lhe então que na vida dele estes fenômenos aconteciam com frequência. E ela, comovida e espantada ao mesmo tempo, conseguiu apenas murmurar: Muchas gracias! Muchas gracias!
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