Ana Maria Gemma di Giorgi apesar de ter nascido cega e sem pupilas, recobrou a vista e explica como tudo começou:

Nasci precisamente na noite de natal de 1939, noite santa que comemora o nascimento do menino Jesus. Meus pais afirmam que meus olhos estavam meio fechados, mas não perceberam neles nada de anormal. Foi por volta dos três meses que minha mãe quando me dava banho, observou que meus olhos não refletiam sua imagem, como acontecia com outras crianças; ela reparou então que eu carecia de pupilas. Espantada, precipitou-se com minha avó à casa do médico, que não tardou a me levar a dois especialistas que não hesitaram em declarar-me cega por falta de pupilas. Minha mãe tinha então dezoito anos e, embora bastante inteligente, não compreendia em sua ingenuidade o caráter irremediável de meu mal. Minha avó, em contrapartida, consciente de meu obscuro destino, compreendeu que a única esperança de cura dependia de um milagre do Céu, explicando como o Senhor teve a bondade de conceder-me a vista por intercessão do Padre Pio de Pietrelcina.  

Teve o conhecimento então por uma freira da existência do Padre Pio.

Sonhou com o frade na noite seguinte e decidiu escrever a San Giovanni Rotondo, relatando-lhe o caso de sua netinha.

Entrementes, a religiosa, que já escrevera ao Padre Pio, recebeu pouco depois um postal seu que dizia: “Asseguro-vos que rezarei pela menina, pedindo o que mais lhe convenha”.

Avó e neta acabaram por encaminhar-se a San Giovanni, onde Ana Maria Gemma di Giorgi recobrou a vista ao comungar pelas mãos do Padre Pio no dia 18 de junho de 1947.

Os médicos asseguraram que, sem pupilas, a menina não podia ver. Entretanto, o certo era que a criança via perfeitamente e consagrou a vida a Deus, mudando o nome para Ângela da Divina Misericórdia.

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