Sobre os perfumes como sinal de afeto, eis o que escreve o jornalista Henrique Malatesta: “Padre Pio atrai centenas de milhares de almas e as acompanha diariamente, mesmo de longe, e quando vacilam diante de perigos lhes faz sentir sua paterna proteção, sua presença, com um suave perfume.
Homens simples e personalidades ilustres, inclusive chefes de Estado, de cuja palavra não podemos duvidar, juram ter percebido mais vezes esse perfume. Ele o usa para lembrar às pessoas o seu afeto e o compromisso que assumiram com a prática dos sacramentos. É justamente essa fragrância forte intensa, que a maioria dos miraculosos jura ter sentido um pouco antes de receber a graça”.
Relata a seguir cinco casos de curas precedidos pelo “perfume da santidade” do padre Pio. Limitamos-nos ao primeiro. A história foi-lhe relatada pela própria miraculada – Maria Rosa Laigueglia. Com ela a palavra: “Eu tinha quatro anos e andava muito doente. O médico aconselhou meus pais a me levarem a um hospital. ‘Mas – acrescentou ele – não sei o que se poderia fazer para salvar esta pequena. Já tentei tudo’.
Há quatro dias eu estava lutando com a morte. O médico me dava apenas alguns dias de vida. Minha doença se manifestara quando eu andava pelos oito meses. Tinha graves distúrbios no no fígado e no baço. Bem cuidada, no começo tive um desenvolvimento normal. Aos três anos e meio, porém, a situação se agravou. A barriga e os lábios começaram a inchar. Uma febre altíssima fazia-me delirar. Meus pais choravam e rezavam, e de noite não conseguiam dormir. Quando me levaram ao hospital, não restava mais esperança. Meu corpo deformara-se de tal maneira que deixava as enfermeiras preocupadas. Uma delas disse que estava pedindo ajuda ao padre Pio. Mamãe já tinha ouvido falar nos milagres dele. ‘Oh, sim, ele vai curar minha filha – disse ela – precisamos pedir sua ajuda’.
Arranjaram um santinho do Padre e ela o colocou debaixo do meu travesseiro. Uma senhora do hospital mandou uma carta expressa a San Giovanni Rotondo, pedindo socorro.
Passaram-se dois dias. À uma madrugada de 28 de fevereiro de 1953, improvisamente a mãe e a avó sentiram no quarto um perfume de rosas. Naquele momento parei de gemer. Mamãe soltou um grito. Achou que eu tivesse morrido. Chegando mais perto, porém, notou que, ao contrário, minha respiração se tornara normal. Ao acordar de manhã, eu disse:
_ Estou com muita fome.
Os médicos olharam- se apatetados.
_ Inexplicavelmente curada! – reconheceram.
_ Mãe, quem é esse frade? _ perguntei. Sabe que nesta noite sonhei com um frade muito parecido?
_ É o padre Pio – me disse papai, todo sorrisos. – Foi ele que a curou.
Duas horas depois chegava um telegrama de San Giovanni Rotondo. Dizia: ‘Padre Pio agradece suas orações e a abençoa’.
Os médicos mantiveram – me em observação por seis dias. Procuraram uma explicação científica, não encontraram. Tinha sido mesmo um milagre. No dia 5 de março eu estava no pátio de casa, corria e brincava com as outras crianças. O pesadelo tinha passado”.

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