Giovanni Castellana, de Belmonte Mezzagno, na província de Palermo: “Em 1953, fui afetado por uma artrose muito grave. Certa manhã, em que as dores eram particularmente fortes, pedi à minha mulher para me preparar a mala: ‘Vou ver o Padre Pio’ – disse eu – ‘ele há de curar-me’.
Chegando a San Giovanni Rotondo, esperei a minha vez para me confessar. Passados alguns dias, ajoelhei-me finalmente frente ao Padre, que me disse, de repente: ‘Vá-se embora; de quem você precisa é do bispo’. Pensei que a forma como tinha votado, por ocasião das últimas eleições, e que Padre Pio teria misteriosamente descoberto, era um pecado tão grave, que exigia a absolvição por parte de um bispo.
Sem perder tempo, parti para Manfredônia. Fui recebido pelo bispo que, mal soube que eu queria confessar-me, compreendeu que eu estivera com Padre Pio. Confessou-me e deu-me a benção. Regressei a San Giovanni Rotondo e esperei que Padre Pio acabasse de confessar. As dores iam-me destruindo aos poucos. Padre Pio viu-me ao longe, e exclamou em voz alta: ‘É inútil ficar à espera; você já se confessou’. Eu gostaria de lhe ter dito que tinha ido ali para que ele me curasse, mas, enquanto refletia sobre isto, as dores desapareceram de repente. Quando regressei a casa, a artrose tinha-me abandonado”.

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