Nina Campanile também recorda que sua irmã Angelina teve uma grande queda ao tropeçar na entrada de sua casa, em 2 de fevereiro de 1918. Socorrida por vários vizinhos, meteu-se na cama com terríveis dores. A pobre gritava e chorava, saltava sobre o colchão e caía novamente, incapaz de suportar tanto sofrimento.
O médico era incapaz de encontrar um remédio eficaz para acalmar a sua dor.
Desesperada, Nina Campanile foi com sua amiga Girolama em busca do Padre Pio. Naquele dia, nevava copiosamente. Chegando a San Giovanni Rotondo, encontraram o Padre Pio na sacristia. Estupefato ao vê-las chegar com aquele temporal, perguntou-lhes o que as tinha conduzido até até ali.
Explicada a razão, o frade as tranquilizou: ” Não é nada! Não é nada! São chamadas de Deus para quem se afastou um pouco dele! Dentro de 10 dias estará completamente curada”.
Durante sua ausência, o médico voltou a examinar a paciente, sentenciando: ” A pobrezinha morrerá esta noite; teve uma contusão interna e é provável que os rins também sejam comprometidos”.
À tarde, Nina e sua amiga estavam junto da cama de Angelina.
De repente, Girolama empalideceu, baixando o olhar.
— O que voce tem? – perguntou Nina.
— Nada, é que…o Padre está aqui! — exclamou ela.
— O que você está dizendo? O Padre está aqui? Eu não o vejo… — assegurou Nina.
— Está em espírito — esclareceu a amiga. Agora se aproximou da cama de Angelina, pôs a mão na sua testa e disse:
“Pobre filha! Pobre filha!”.
Após alguns minutos, Girolama acrescentou:
— Agora se foi. Desapareceu!
Nina consultou o relógio: eram 8 horas da noite.
Na manhã seguinte, voltou ao convento para perguntar ao Padre Pio:
— A que horas foi a nossa casa ontem à noite?
— Às oito — confirmou o frade.
Dez dias depois, Angelina não sentia mais dor alguma, tal qual o Padre Pio havia profetizado, contra a previsão do médico.
Livro: Padre Pio os milagres desconhecidos do santo dos estigmas. Página 207.
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